quinta-feira, 9 de maio de 2013

Visita a Reatech


"Em qualquer circunstância existe possibilidade infinita"


Uma escultura grande, que ficava no meio do salão, onde quem quisesse escrever uma mensagem  e depois seria colocada nessa escultura.

Um dos stands da exposição.
Eu e as meninas com um importante nadador das paraolimpíadas, André Brasil. 
  
 Alguns materiais de Educação Assistiva.

Assim como no ano passado, foi muito interessante ir a essa exposição. Vimos novas tecnologias, novas atividades a serem trabalhada com as crianças em sala de aula. É fascinante ver a garra, força, a motivação e alegria que as pessoas que estavam presentes passavam para nós. Quando fui a Reatech no ano passado, me senti descolada, pois a maioria estava se comunicando através da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e eu fiquei chateada por não saber me expressar através dos sinais, principalmente quando uma senhora veio na minha direção e começou a fazer os sinais e me mostrar um livro, não entendi quase nada dos gestos, só que ela queria me dizer algo sobre o livro que estava na mão dela, fiz um gesto com a cabeça de modo que ela entendesse que eu não sabia a linguagem dos sinais. Pois ela me olhou de um jeito, querendo dizer não acredito que você está aqui e não consegue comunicar-se comigo e virou e foi embora. Foi nesse momento que eu pensei, na escola passamos por vários momentos com nossos alunos que nós deixa assim, como essa senhora que tentou me mostrar algo e não consegui entende-lá, não acreditando que eu estava entre eles e mesmo com um monte de gente fazendo os sinais para mim eu não conseguia entender, com as criança do mesmo modo. Ás vezes esperamos que as crianças nos entenda de primeira, e queremos resultados imediatos, ficando perplexos com isso não ocorre. Precisamos entender que cada tem sua maneira de expressar, de falar e agir, não temos que esperar que nos alunos entendam de uma só maneira. Me incomoda o fato de não conseguir comunicar com as pessoas, e indo a Reatech tive mas vontade de abranger meus conhecimentos e agregar mais a minha linguagem, me fez querer a aprender Libras e novas maneiras de 'falar' com meus alunos.   

Luara Sparapani